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Eletroconvulsoterapia: mitos e verdades

Lembra daquele filme “Um estranho no ninho”? Ou mesmo “Bicho de 7 cabeças” com o Rodrigo Santoro? O que não faltam são referências ao procedimento, popularmente conhecido como “eletrochoque” na cultura popular. O que você provavelmente não sabe é que essa representação tem muito pouco a ver com a forma como o procedimento é realizado hoje. A eletroconvulsoterapia (ECT), como é chamada no meio científico, já passou por muitas mudanças desde que foi concebida em 1938, quando psiquiatras italianos começaram a aplicar correntes elétricas para induzir convulsões em pacientes com esquizofrenia, o que partia de uma observação de que esses pacientes melhoravam após a convulsão. O problema, que levou a tanto estigma, é que o método utilizado para isso nem sempre foi seguro e muitas vezes indicado de forma errada, como punição a pacientes que não “se comportavam”, daí o material perfeito para um bom filme. Porém, desde lá, muitos avanços técnicos foram feitos e hoje o procedimento é realizado sob anestesia e com mínimos riscos à integridade do paciente (estes apenas associados aos riscos da anestesia) e sem dor alguma para o paciente, na maior parte dos casos, com menos efeitos adversos que as medicações em uso pelos mesmos pacientes. Trata-se de uma terapia segura e com efetividade comprovada em muitos casos refratárrios ao tratamento medicamentoso, sendo indicado para transtornos psicóticos e depressivos, podendo reduzir significativamente risco de suicídio. Claro que a indicação deve ser feita de forma criteriosa e por um psiquiatra, mas se olharmos com mais atenção, veremos que a ECT não é nenhum bicho de 7 cabeças.

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Dr. Luiz Guilherme

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